GENÉTICA (CORES)

 

Um pastor completamente branco, chamado Grieff, era o avô materno do primeiro Pastor Alemão registrado no mundo. Ou seja, todo Pastor Alemão com a genética do Horand (primeiro cão oficial desta criação), têm ao menos um ancestral branco na sua árvore genealógica.

 

A raça Pastor Alemão conforme concebida por Stephanitz - fundador da raça - não apresentava restrição quanto à cor do pelo. Segundo Stephanitz, utilidade é o verdadeiro critério de beleza: "a cor do cão não tem significado para sua capacidade de trabalho", "Se o cão é bom, sua cor não pode ser ruim", afirmou ele.

 

Durante os 15 primeiros anos do Pastor Alemão, 30 cães consolidaram-se como pilares da raça. Pesquisas recentes demonstraram que 18 destes produziram descendentes brancos e os 12 restantes foram descendentes de cães que passaram a cor branca.

 

O gene branco é recessivo, ou seja, ambos os pais precisam ser portadores para gerar filhotes brancos. Ele age como uma “máscara” que cobre todas as outras cores presentes no Pastor. Cientistas provaram que não há associação entre a cor branca do Pastor e as doenças a ele atribuídas; ou seja, o Pastor Branco Suíço não é albino e, portanto, não traz doenças genéticas como surdez, cegueira, esterilidade e epilepsia.

 

* Em relação ao Pastor Alemão, diversas cores sao aceitas em seu padrão, como: o preto, capa preta, bicolor, cinza e dourado.